Como contratar um empréstimo sem comprovante de renda: taxas, custos e planejamento

Por Redação Azulis

Está em busca de um empréstimo sem comprovante de renda, mas não sabe se ele é a melhor opção financeiramente?

empréstimo

Está em busca de um empréstimo sem comprovante de renda, mas não sabe se ele é a melhor opção financeiramente?

De fato, esse tipo de empréstimo custa mais caro em relação a outras modalidades.

O motivo é que, em um empréstimo sem comprovante de renda, as instituições não têm tanta segurança de que você conseguirá pagar as parcelas em dia. Para não ficarem no prejuízo, elas aumentam as taxas de juros.

Mesmo assim, o empréstimo sem comprovante de renda é uma opção para empreendedores, profissionais liberais e autônomos.

Quer saber quais são as taxas e custos envolvidos nesse tipo de operação e como fazer o seu planejamento financeiro?

Então, é só continuar lendo nossas dicas.

Empréstimo sem comprovante de renda custa mais caro?

De maneira geral, o empréstimo sem comprovante de renda custa tem taxas de juros mais elevadas em relação a outros tipos de empréstimo.

Isso acontece porque, sem a comprovação, as instituições financeiras que emprestam o crédito não sabem quanto você ganha.

Para elas, esse desconhecimento é um risco, principalmente porque ficam suscetíveis à inadimplência dos solicitantes do recurso.

A elevação das taxas de juros, portanto, é uma ferramenta para que as instituições se protejam. 

Além das taxas de juros maiores, há outra característica que deve ser levada em conta: em empréstimo sem comprovante, o limite do valor do crédito pode ser menor. 

No entanto, esse tipo de empréstimo é interessante para profissionais liberais e autônomos, que não possuem holerite.

Dependendo da instituição, a renda pode ser comprovada por meio de outros documentos, como movimentações bancárias e Cadastro Positivo.

Mas, mesmo assim, o empréstimo sem comprovante de renda continua sendo uma opção.

Algumas alternativas oferecidas nessa modalidade no mercado incluem:

  • Empréstimo com garantia
  • Empréstimo com avalistas
  • Empréstimo online
  • Empréstimo em financeiras.

Taxas e custos de empréstimos sem comprovante de renda

Como mencionamos anteriormente, empréstimos sem comprovante de renda geralmente custam mais caro.

Por isso, é preciso considerar todas as taxas e custos envolvidos para avaliar se o recurso é a melhor solução para as suas necessidades.

Confira os principais custos envolvidos:

Taxas de juros

Quanto maior é o risco de inadimplência, maiores são as taxas de juros cobradas pelas instituições financeiras  — e a falta de comprovação de renda é vista como risco.

Por isso, o ideal é comparar as taxas de juros cobradas pelas empresas para identificar a opção mais vantajosa.

Custo Efetivo Total

Não é apenas a taxa de juro que demonstra se um empréstimo sem comprovante de renda vale a pena ou não.

É necessário considerar o Custo Efetivo Total (CET): a soma dos juros, tarifas e encargos cobrados pela instituição que realiza a operação de crédito. Em outras palavras, é o valor total que você vai pagar pela contratação do serviço de empréstimo.

Antes de conhecer as taxas que são cobradas legalmente em empréstimos, vale atentar para uma cobrança que não pode ser feita: depósito inicial para obter empréstimos.

Portanto, nunca antecipe valores para obter o crédito, pois isso é sinal de golpe.

Com isso em mente, agora, sim, vamos aos custos envolvidos no CET, de acordo com o Serasa Experian:

Taxa de juros

É o percentual cobrado sobre o valor emprestado, e a taxa é livre, podendo ser definida pela instituição financeira.

IOF

Trata-se do Imposto sobre Operações Financeiras que, no caso dos empréstimos, é de 0,38% sobre o valor do empréstimo, acrescido de uma porcentagem diária de 0,0082%, calculados com base no prazo e no valor emprestado.

Tarifa de cadastro

É uma cobrança opcional que as empresas podem demandar, e o valor é definido por elas.

Seguro

É o seguro contratado pelo solicitante para casos de desemprego ou óbito.

Prepare-se para o empréstimo sem comprovante de renda

Afinal, como organizar as finanças pessoais para arcar com o custo mensal referente às parcelas do empréstimo?

Confira, abaixo, 5 estratégias fundamentais nessa hora.

1. Faça uma média de quanto você ganha

O primeiro passo é identificar qual é o seu rendimento mensal.

Para profissionais liberais, autônomos e microempreendedores, que têm renda variável, o ideal é encontrar a média de valores.

Faça uma planilha para controle financeiro, anote o rendimento mensal (incluindo renda extra, se tiver) para mapear a sua capacidade financeira na hora de pedir empréstimo.

2. Compare as opções antes de solicitar o empréstimo

A próxima etapa é mapear as opções de empréstimo sem comprovante de renda oferecidas pelas instituições financeiras.

Busque pelas menores taxas de juros e calcule o Custo Efetivo Total, considerando também as condições de pagamento.

Depois, escolha a alternativa mais adequada.

3. Verifique se é possível pagar o valor da parcela

Depois de analisar as opções no mercado, é hora de analisar se o valor da parcela mensal é compatível com o seu orçamento.

A margem de segurança é que ela não ultrapasse 30% da sua receita bruta.

Cruzando o valor da parcela com o seu rendimento, é possível avaliar se um determinado empréstimo é adequado para você antes de solicitá-lo.

Não se comprometa com uma dívida em relação à qual você não tem certeza de que vai pagar em dia.

4. Mantenha o seu controle financeiro em dia

Outro passo importante é manter uma planilha de controle financeiro para manter a saúde do seu orçamento.

Registre entradas e saídas, dê prioridades aos gastos e faça planejamento para o mês seguinte.

Isso ajuda a manter as contas em dia sem destinar o dinheiro para gastos que não sejam tão importantes.

5. Reduza gastos

Como você vai contrair uma nova dívida com o empréstimo, o ideal é buscar alternativas de de redução de gastos.

Avalie a sua planilha de controle financeiro e identifique quais despesas poderiam ser eliminadas ou reduzidas.

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